E nem eu... :) Estou há 72h sem fumar. Isso... eu era/sou fumante. Parei de fumar por duas vezes: gestação e amamentação dos meus filhos. Era desmamar que o vício batia e eu corria pro cigarrinho. Nossa, como era bom e relaxante dar aquela tragada, devagar, e depois soprar a fumacinha bem de-va-ga-ri-nho. Meus filhos nunca me viram fumar. Sempre fumei longe das vistas dos pequenos, mas o cheiro encarna e não sai mais. Até que, um belo dia, minha filha olha pra mim e diz: "Mãe, por favor, pára de fumar. Eu não quero que vc morra." EU-NÃO-QUERO-QUE-VC-MORRA. Assim, bem desse jeitinho. Na hora, achei fofo, mas não respondi e nem dei muita bola. Algumas semanas depois, fiquei matutando, pensando no que ela tinha dito. Juntando isso e mais outras coisas, a vontade de abandonar a nicotina e o tabaco apareceu. A parte mais difícil de estar sem o cigarro é a rotina. Vejam só, o fumante tem todo um ritual e um momento certo pro cigarro. O que mais sinto falta é
De escritora do blog passei a mera expectadora do meu próprio canto. Deixei ate de entrar nas configurações, fiquei meses sem ao menos escrever o endereço do blog no navegador. Simplesmente esqueci, a vontade de escrever sumiu e fiquei off por tempo totalmente indeterminado. Mas hoje to aqui, 30/12/2014 às 10:10 AM, escrevendo sem saber exatamente o que. Só sei que to aqui, teclando, teclando, teclando. Sem rumo, sem assunto. Tipo quando a gente encontra alguém que não via há muito tempo e não sabe exatamente como falar ou puxar assunto. Minha vida mudou, tudo ficou de perna pro ar. Meus filhos cresceram, tenho duas crianças em casa. Irmãos que se amam, que se detestam, que se adoram e se provocam num looping infinito. Quando eles estão em harmonia penso que não poderia ter acertado mais. Quando eles brigam ou ficam birrentos, me pergunto onde foi que eu errei. Isso também acontece num looping infinito. Ser mãe, pra mim, tem sido uma montanha-russa de emoções. 2014 se