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A nova escola...

Bem, semana passada tivemos que mudar a Ana de escolinha. Infelizmente pra todos nós... Fiquei bem triste pela minha amiga, pela minha filha e por mim. Mas essas coisas acontecem e a gente tem que respirar, contar até 10 e bola pra frente!

Na mesma semana que recebemos a notícia, eu e o Rafa nos mobilizamos atrás de uma nova escolinha pra baixinha. Eu gostei de uma (tradicional) e o Rafa de outra (mais moderna e menos rigorosa). Então, fomos os dois conhecer a que o Rafa tinha gostado. Chegamos depois das 18h, então no berçário não tinha mais nenhum bebê, mas gostamos muito do que vimos por lá. As funcionárias pareciam alegres e a escola parecia ter vida. Eu, que já tinha torcido o nariz antes mesmo de conhecer, achei bacana e fiquei imaginando a pequena se divertindo com os coleguinhas por lá... O Rafa fez a inspeção dele, com direito a fungadas nos bichos de pelúcia para verificar se tinha cheiro de mofo...hahahahahahahaha... um sarro! Ainda bem que só eu percebi! Observamos segurança, número de bebês x profes, alimentação, tempo de mercado da escola e a metodologia que eles usam.

No outro dia, fui lá conhecer a professora regente, sem avisar. Minha impressão foi das melhores e a escola tinha um ar acolhedor, alegre. Enfim, sem antes conhecer a minha opção (a escola tradicional), resolvi que seria ali que a Ana ficaria. Além do mais, é super perto do meu trabalho. Em menos de 6min estou lá.

Depois de acertar a parte burocrática, fui providenciar as coisas da lista de material e o uniforme da moça! SIM, minha fofinha vai a aulinha de uniforme! Um charme! Depois, na hora de contabilizar os gastos, me senti desfalcada! Hahahahahahaha! Mas também fiquei contente, seria uma nova experiência pra Ana e pro meu coração também.

Na segunda dessa semana começou a adaptação. MEU DEUS DO CÉU! Ana Luiza ficou em prantos, me agarrou, chorou, foi uma cena horrível, acabou comigo, com meu coração. Ver minha filha chorando desesperada me fez sentir má, impotente, cruel... A profe, muito querida, pegou ela e foi dar uma volta, mostrar os brinquedos e o parque. Eu fiquei meio "escondida" e quando ela entrou na salinha já estava mais tranquila. Fiquei espiando e quando vi que ela não estava chorando segui pro escritório. Lógico que fui lá espiar, liguei e ela parecia contente... Mas ontem, segundo dia, começou o martírio!

A baixinha está grudada em mim, manhosa, chora por tudo, se assusta por qualquer coisa... Se eu não estou a menos de 15cm dela, ela chora, faz manha, grita. Meu coração fica pequeno, minha paciência encurta e eu tenho vontade de me jogar da ponte de tanta culpa que eu sinto. A minha filha, sempre tão alegre, simpática e de fácil adaptação ficou escondida dentro do bichinho assustado que surgiu. O soninho dela foi pro beleléu e até febre ela teve ontem...

Eu fico perdida, me sinto frustrada, sem rumo... Ver a minha filha chorando me deixa descontrolada emocionalmente (não violenta, ok?!). Mas eu não tenho outra opção, e me sinto egoísta por não abrir mão do meu trabalho. Primeiro porque eu preciso do $$$ e segundo porque enlouqueceria se ficasse o dia todo em casa na função única e exclusiva de mãe e dona de casa. Eu sinto necessidade de estar em contato com outras pessoas, de trabalhar, resolver... Mas também desejo estar perto da minha filha, de proteger e de fazer ela feliz 100% do dia. Sei que isso não existe, mas o conflito dentro de mim existe e é quase palpável.

Hoje, quando fui levar ela na escola, ela teve diarréia. Troquei ela no carro, com muito custo, pq ela chorava sem parar e não queria ficar quieta. Quando finalmente terminei, fomos pra salinha dela. E ela chorou mais uma vez... dessa vez por menos tempo. Eu fiquei espiando na janela... Conversei com uma das profes e quase chorei na frente dela de tão triste que eu estou com tudo isso. Quando cheguei no escritório, meu celular tocou e era do berçário, eu, como toda mãe fiquei com o coração aos pulos, achando que ela estava se esgoelando e pedindo por mim desesperadamente, ao contrário da minha "visão", a profe ligou pra me tranquilizar. Dizer que a Ana estava bem e brincando e que eu poderia ficar tranquila. Ufa! Que bom! Apesar de estar menos nervosa, ainda sinto meu coração pesar e a vontade de chorar ainda não foi embora. Tá aqui, dando nó na minha garganta... Vamos ver quando as comportas do coração vão se abrir!

Beijos

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