
Ana Luiza sempre foi uma menina (relativamente) tranquila. Mas de uns dias pra cá, a menininha adotou uma atitude nada bacana. Qualquer coisa que a gente pede é não, se a negativa vem da gente é escândalo certo. Tudo tornou-se difícil e desgastante... as vezes me questiono se ela não está possuída por um ser de outro mundo. Juro!
Daí, lembrei daquela fase terrível: TERRIBLE TWO, a crise dos dois anos. Por um lado, fiquei em pânico, pensando como vou sobreviver sem ter um ataque, mas por outro, fiquei "sossegada" por saber que é isso e que essa fase passa. O jeito vai ser tomar doses extra de paciência.
Quando os ataques de birra começam, bem que tento ser racional, conversar, fazer carinho. Mas me sinto tão frustrada, tão impotente, que acabo surtando e gritando... E, sabem como é, ataque de birra não tem hora e nem local marcado. Acontece em casa, no mercado, na casa da vó e quanto mais público, maior é o escândalo. É a gente dizer não que ela surta. E não hão Cristo que acalme a fúria de uma criança de 2 anos. Ontem mesmo, diante de uma crise, eu me senti como aquelas mães que chamam o S.O.S. Babá, ou seja, completamente desesperada. Daí penso: O QUE FOI QUE EU FIZ? ONDE FOI QUE EU ERREI? COMO PODE ELA NÃO ACEITAR LIMITES?
Já tentei aplicar aquele castigo do banquinho, em que a criança fica sentada "pensando" naquilo que ela fez. Mas isso só serviu pra deixa-la ainda mais P da vida. Já tentei dar colo, abraçar, fazer carinho, mas ela fica ainda mais irritada. Também já ignorei os ataques, mas não adiantou. Ela só pára na hora que bem entende. Quando ela quer alguma coisa, só sossega depois que ganha. Detesto isso, porque já percebi que tudo ela tem pedido choramingando. É simplesmente deprimente... Tenho plena consciência de que, como cedi algumas vezes, ela acha que tudo deve ser pedido daquele jeito. Eu e o Rafa estamos trabalhando nisso... quando o pedido vem acompanhado de choramingo, a gente pergunta pra ela: "Como é que pede?" e ela, engole a manha e diz "Pu favoi" (Por Favor!). Então a gente dá o que ela quer. Mas quando precisamos negar, hahaha, a casa vira um verdadeiro circo.
Já pesquisei na internet, mas são poucos os sites que falam alguma coisa sobre essa fase, eu li um artigo em um site (clique aqui), mas ele é mais geral, mas não deixa de trazer coisas bacanas. Parece que estamos dentro de um buraco negro, onde tudo é uma interrogação. Portanto, vou tentar passar por essa fase seguindo meus instintos de mãe e com muita paciência, porque é mais uma crise que vai servir pro crescimento da minha pequerrucha!! E, que essa fase passe rapidinho e que eu não passe muita vergonha em público...hahahaha
Beijooosss
Comentários
Haja psicologia infantil...
O Lucas tentou uma vez, gritar quando ouviu um NAO, ficou gritando sozinho,estávamos no super e ele queria TODOS os brinquedos...Se atirou no chão e começou...
Eu falei só uma vez: Levanta, Lucas, porque tu não pode ter tudo o que quer, acho que ele nem ouviu, então continuei caminhando, com a Lu e Luis e ele deitado aos gritos.
Sabe o que fez?
Levantou, secou as lágrimas de crocodilo e seguiu.
Nunca mais, que eu lembre. A Luana não fazia birra, fazia dengo, ficava triste, mas explicávamos e passava.
Boa sorte nessa fase. Aos poucos passa, e ela entenderá!!!
Bjoocas
Beijokas