Há dias que vejo o quão diferente é ser mãe de criança. Até dias atrás eu era mãe de uma bebê, totalmente dependente de mim. Precisa de mim pra dormir, trocar fraldas, se alimentar, brincar e se locomover.
Daí que minha bebê cresceu e, por mais que eu sempre ache que ela é bebê, virou criança. Come e dorme sozinha, anda pra lá e pra cá, se comunica usando suas próprias palavras, tem suas vontades e lida com a frustração do jeito dela. As vezes observo o jeito que ela caminha pela casa, o jeito que ela fica pensativa quando quer alguma coisa. O que será que se passa dentro daquela cabecinha coberta de cachos? Ah, como eu queria saber...
As feições mudaram tanto. Só percebi isso dia desses, quando abri a pasta das fotos de bebê e vi que minha pequeninha está maior do que eu poderia imaginar. Passei a prestar (mais) atenção em seu tamanho, em suas feições, em suas palavras. E cheguei a conclusão de que não há mais um bebê naquele tico de gente, mas sim uma criança. Cheia de disposição, enchendo nossa casa de gargalhadas, enchendo meu coração de coisas que eu nunca imaginei sentir.
Antes, pegava ela no colo e ninava, beijava e amassava o quanto eu quisesse. Hoje, colo só quando ela quer. É tão gostoso quando ela olha pro pai e diz: "Quéio upa da mamãe". Meu coração derrete. Mas o aconchego dura menos do que eu gostaria. Logo ela pula e sai correndo em busca do Caco ou em busca de alguma boneca.
Quando era menor, eu criava as brincadeiras pra ela. Com chocalhos, bichinhos, hoje, ela senta no chão e conversa/cria junto com as bonecas e brinquedos. Fica lá, criando um mundo dela, conversando, dando bronca ou colinho para as bonecas. Vez ou outra eu sou convidada a participar, mas geralmente ela fica tão concentrada, tão satisfeita por sí só, que nem me vê passar por perto. Agora deu pra pegar os livrinhos e contar histórias. "Éia uma vez, e daíiii..." Pra gente ver o quanto ela é capaz, o quanto ela é independente.
As fraldas foram trocadas por uma coleção de calcinhas. A mamadeira da escola por uma garrafinha de suco. A papinha por comida de gente grande, o berço pela cama espaçosa da mãe e do pai.
Ah, minha filha, como o tempo vooooooooouuuuuu! Espero que você não fique chateada quando te agarro e te faço meu neném, mas que você entenda que, pra essa mãe doida e apaixonada, você virou criança por fora, mas dentro do meu coração vai ser sempre minha bebê.
Amo você!
Comentários
bjs
Beijooos
Eu tenho 2 crianças em casa, que eu preciso correr atrás de beijo, abraço, porque sao super independentes, brincam juntos, os dois e se bastam muitas vezes, e eu acho essa fase linda, eles tem argumentos para tudo, opiniões já, querem entender tudo, para aprender mesmo, acho fantástico.
Mas na hora de dormir viram meus bebês, que trago para minha cama, leio uma história, rezo, dou muitos beijos, conversamos muito, e colocamos eles na cama deles.
E agora, com bb em casa, lembro de quando eles precisavam de mim, o tempo todo, que delicia.
Um beijo!
Curta cada fase mesmo, porque voa!
beijos em vcs duas!
cadê meu nenê??? hahahahahaha
vc acha que devemos partir para o segundo? hehehehe
beijoks