
Eu já tinha comentado aqui sobre a redução do uso da chupeta. E deu certo, pelo menos durante o dia. Durante a noite... nossa, que batalha!
Final de 2011 fomos passar uma temporada na praia. Eu a baixinha firmamos o seguinte compromisso: vamos pra praia, mas a pepê fica pro Bom Velhinho levar. E lá fomos nós, lépidos e faceiros pro litoral. Foram 5 noites sem qquer problema, até que ela teve uma crise nervosa por saudades do pai. Acumulou tudo: sem chupeta, pai longe, brinquedos longe, outra casa. Ela ficou MUITO nervosa, muito triste, chorosa o tempo todo. Então, optei por dar a chupeta novamente. A crise não passou, mas diminuiu.
Sei que foi errado voltar atrás e liberar a chupeta novamente, quebrando um acordo e dando um exemplo "ruim", mas preferi atrasar mais um pouco, mesmo sabendo que a batalha seria ainda pior. E foi! Ela achou que como eu tinha dado a chupeta, ela poderia ficar com a dita cuja o dia todo. Daí, explique que focinho de porco não é tomada. Rá!
Com o passar dos dias conseguimos re-estabelecer nossa rotina: chupeta só pra dormir. Seguimos assim até dia 17/02, sexta-feira.
Como foi? Eu sugeri que ela guardasse a chupeta porque já é grandinha. Ela disse que sim, mas riu, com aquela carinha safada do tipo: "Aham, mamãe, senta lá!" Eu, rapidinho falei: "Shiiiiiiiiii, mas eu joguei a chupeta fora. Acabou, benzinho!" E já me preparei pro xilique e protestos. Que nada, a menininha disse que estava tudo bem e na hora de dormir, apenas se certificou de que a pepê REALMENTE não estava embaixo do travesseiro.
Expliquei que, caso ela sentisse falta da chupeta, ela poderia segurar minha mão ou me abraçar. E assim estamos vivendo essa nova fase, mais um passo ao amadurecimento.
A chupeta foi nosso aliada, foi consolo, foi muitas coisas boas, mas chegou ao fim a sua era. Graças a Deus foi menos traumático do que eu previa. Ana Luiza não pede e fala toda orgulhosa que já é "grande" porque não usa mais chupeta. E eu? Tô derretida por essa guriazinha "grande" que tá crescendo rápido demais...
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