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Calmaria, sua linda!


Depois de vários estresses, chororô, brigas e todo aquela loucura a calmaria finalmente se abancou em casa. E que ela tenha vindo pra ficar.

Assim como a mudança radical no comportamento do Gu veio, ela foi. Confesso que não foi nada fácil, que achei que nunca iria acabar e que não daria conta. A frustração estava enorme. Mas, voltamos à rotina em casa. Depois da fase xilique Gustavo mudou o horário de dormir e está mais "tagarela". Ele dormia por volta das 20h, agora dorme por volta das 21h. Não é nada ruim, pelo contrário, tem sido bom. Assim podemos esticar nossas saídas sem que ele esteja cansado demais quando a saída vai um pouco além do esperado. Ele fica mais ativo, brinca, quase não chora. Super bom isso! 

Quanto à tagarelice, ele ainda não fala. Somente: mamã (mamãe), papá, dadá (papai), bobó (vovó). Mas ele "fala" muito na sua língua. Pelos cotovelos. Ele conversa com a Ana Luiza, que é a única capaz de manter um diálogo com o Vermelhinho. É super engraçado, porque parece que eles estão conversando em alguma espécie de língua secreta. Fofo demais! Quando resolvo participar, eles não curtem muito, mas caem na risada, dois cúmplices.

Ana Luiza ainda tem altos e baixos. Mas quem não tem? Eu mesma pareço uma montanha russa, com a diferença que eu sei o que posso ou não exteriorizar. E ela é apenas uma garotinha de 4 anos. Estou tentando uma nova postura. Antes de perder a linha, conto até 10, me coloco no lugar dela, sento e converso. Se não tenho retorno, simplesmente digo: "Você vai ter que fazer tal coisa e pronto!" Isso tenho usado principalmente com a zona que se instala no quarto dela e na sala após as brincadeiras. Estou evitando o excesso de negociações (se vc fizer isso, ganha isso) porque era uma coisa que estava nos atrapalhando. 

Dia desses fui pra casa mais cedo com ela pra arrumar seu quarto novo. Ela ficou no antigo, jogou zilhões de brinquedos no chão. Daí, foi no quarto e me chamou porque queria ver um filme. Pedi que ela guardasse os brinquedos e ela disse que não, porque estava cansada. Expliquei pra ela que ela fez a bagunça e que teria que guardar, que ela ficaria todo o tempo necessário no quarto até terminar tudo. Ela fez aquela carinha fofa, mas não me dobrou. Demorou, mas todos os brinquedos foram guardados e arrumados em seus lugares. Sem estresse, apesar dos protestos. 

Ela percebeu que toda ação dela vai gerar uma reação/consequência, que se ela pode brincar e bagunçar seu quarto, quando terminar e quiser fazer outra coisa, vai ter que arrumar tudo no seu devido lugar. Não precisei prometer, trocar, nem nada. Lógico que rola reclamação, mas elas têm diminuído muito! Benza Deus! Acredito que, logo, as minhas determinações não serão mais necessárias, que ela vai fazer sem precisar pedir! :)

A verdade é que, com as coisas entrando nos eixos, eu tenho me sentido melhor. Menos desorientada, menos estressada. A casa está organizada, as crianças estão mais tranquilas. No final do dia eu consigo sentar no chão e aproveitar a companhia delas até que o Rafa chegue do trabalho e se junte a nós! Tudo de bom!

Boa semana!!!

IMAGEM DAQUI.

Comentários

Pri Lemasson disse…
Oi Fá, que bom que a calmaria voltou!!
Sabe, minha psicologa nos ensinou a dizer: EU QUERO.
E é bem assim aqui em casa: Eu quero que vc arrume seu quarto.
Eu quero que você vá tomar banho.
Confesso que no começo eles relutam mas depois de uma semana eles fazem sem nem questionar.
Um livro que fala sobre o porquê dessa atitude é ótimo para você entender melhor: A equação da afetividade, de Ivan e Iuri Capellato. Vale a pena!!!
Super beijos!!!
Pri, esse negócio de "EU QUERO" é verdade e tem dado certo!!! hehehehehehe


Juliana Ribeiro, eu aprovei seu comentário, mas ele não aparece! AAAAAAAAAAAAAAAAA!!!

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