Desde que o Gustavo nasceu pouco falei (aliás, pouco postei porque o tempo é curto e raro) sobre a Ana Luiza, minha primogênita.
O comecinho, a adaptação foi phod@! Dava vontade de sair surtando por aí, tipo mulher louca e não voltar mais. Apesar de ela adorar o irmão, ela sentiu bastante a chegada dele. Sentiu porque eu ficava o tempo todo com ele no colo ou sling (Gustavo tinha garganta de ouro, adorava uma choradeira básica!), porque eu tinha que amamentar e eu chorava no começo porque estava com os seios feridos, porque eu estava perdida com duas crianças, porque eu ainda não tinha criado uma rotina satisfatória pra todos nós. Foi punk-rock-hardcore! Eu sofria e minha filha mais ainda. E, confesso, isso nos distanciou um pouco no começo. Ela fazia barulho pra acordar o Gustavo, ficou respondona, chorona e estava prestes a regredir.
Mas daí as melancias começaram a se ajeitar na caçamba. O Gus foi crescendinho, amamentar já não doía e eu fiquei mais tempo com as mãos livres já que acostumei o bonitinho na cadeirinha e no carrinho, não tava mais rolando (pras minhas costas) ninar um bebê de 6kg no sling por quase 1hr. A rotina foi estabelecida e passei a ter tempo livre pra curtir com a pequena e assim a gente se reaproximou. Fundamental pra isso foi a ajuda do marido, tb é claro! Como o Gus parou de chorar o tempo todo, ficou mais fácil pras outras pessoas, inclusive o pai, ficar com ele no colo.
Ana Luiza está numa fase encantadora, mas complicadinha também. Encantadora porque todo dia ela chega contando uma novidade da escola, porque ela brinca com amiguinhos imaginários e é delicioso ver a mente dela trabalhar, porque ela decorou aquela música "Oração" e canta e faz a coreografia e todas as coisinhas fofas que só quem tem 3 anos sabe fazer.
Mas daí vem o lado complicado-ogrinho que me deixa de cabelo em pé: ela acha que pode nos desafiar e questionar tudo o que falamos, é igual São Tomé (tem que ver pra crer) quando a gente fala alguma coisa e, a pior, deu pra fazer xixi na cama na madrugada. Ela só acorda DEPOIS que tá molhada e isso tem nos tirado a paciência, já que ela vinha acordando e pedindo ou simplesmente não fazendo. Já tentamos de tudo: não dar líquido demais, levar no banheiro de madrugada, conversar, explicar e até dar uma bronca. Nada resolve! Sabemos que é fase, que vai passar, mas é dose, viu?! Daí tem toda uma operação: forrar a cama, deixar roupa separada... vai passar, tem que passar! kkkkkkkkkkk*
Na escola ela tem se comportado super bem, as professoras são só elogios. Aquela fase de berreiro pra ficar na escola passou. Ela vai toda serelepe, carregando a sua malinha pra sala. Orgulho de mãe! OMG!
Ela tem feito ballet também e tem amado. Todos os dias acorda e pergunta: "Hoje tem ballet, mamãe?!" E quando a resposta é positiva, um sorriso se acende naquele rostinho fofolete. Adora se arrumar, fazer coque, colocar roupinha e bolero cor-de-rosa. E eu, mais uma vez, fico toda toda!
É com as pequenas coisas do dia a dia que eu tenho a CERTEZA de que tudo vai melhorar. Que pode ser phod@ hoje, mas que amanhã vai ser mais simples, que os filhos crescem e que eu vou morrer de saudades de todas as coisas que eles faziam quando eram bebês e crianças. E apesar das dificuldades, só tenho a agradecer a Deus por essa família linda e saudável que ele me concedeu! Amém!
(*Eu comecei a escrever esse post há alguns dias atrás e ela não tem feito xixi! Viva!)
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